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sábado, 14 de janeiro de 2012

Lutas na Educação Física Escolar I


As lutas, como um ramo da educação física escolar, reúnem um conjunto de conteúdos e oportunidades que contribuem para o desenvolvimento integral do educando. Se considerado o seu potencial pedagógico, é um instrumento de enorme valor, nas mãos do educador, por sua ação corporal exclusiva, sua natureza histórica, e o rico acervo cultural que traz dos seus povos de origem.

Um interessante estudo buscou verificar se o conteúdo lutas é trabalhado nas escolas do município de Pau dos Ferros – RN, na qual esta pesquisa caracterizou-se como descritiva com abordagem quantitativa, onde foi utilizado como instrumento para a coleta de dados um questionário com perguntas objetivas adaptado de Ferreira (2006).

A população foi caracterizada pelos professores de educação física do ensino fundamental e médio das escolas públicas e privadas do município de Pau dos Ferros - RN, sendo que a amostra constituiu-se de 18 professores de ambos os sexos.

Dos 18 professores pesquisados, 07 (38,9%) utilizavam as lutas como conteúdo de ensino e 11 (61,1%) não utilizam o mesmo em suas aulas. Dos 07 (38,9%) que responderam positivamente, 04 (57,1%) ministravam suas aulas através de práticas recreativas/lúdicas, 01 (14,3%) com ajuda de um especialista, 01 (14,3%) através de vídeos e 01 (14,3%) outras alternativas.

Dos 11 (61,1%) que responderam negativamente, 03 (27,3%) justificaram não ministrar esse conteúdo pela falta de instrução, 01 (9,1%) a escola não tem condições de oferecer esse tipo de prática e 07 (63,6%) outras alternativas, não constando nenhum resultado para conteúdo inadequado e falta de colaborador.

No que dizer respeito a definição do termo lutas, dos 18 entrevistados, 02 (11,1%) dizem que somente as técnicas pré-existentes podem ser consideradas lutas, e os outros 16 (88,9%) afirmam que qualquer atividade em que dois oponentes se enfrentam, tentando superar o outro, é um tipo de luta.

Não houve respostas positivas com relação às lutas gerarem violência, porém, de acordo com 55,6% (10) da amostra, isso é um fator que depende do professor que ministra a aula. Portanto, pôde-se perceber que há uma carência por partes dos professores de educação física quanto à utilização do conteúdo lutas em suas aulas.

Mostra-se necessário então, que estes professores busquem rever as possibilidades de conteúdos, diversificando suas aulas, sua metodologia e oferecendo aquilo que a disciplina dispõe como conteúdos, mesmo que para isso tenham que pesquisar, buscar auxílio com outros profissionais e até mesmo adaptar/criar condições para que a escola se torne um ambiente favorável a essa prática.

Pesquisas importantes definem que as lutas representam uma das manifestações do movimento humano mais expressivas, trabalhando o corpo e a mente de forma indissociáveis, sempre ligadas a uma filosofia de vida, privilegiando o respeito ao outro e o auto-aperfeiçoamento, tendo a autodefesa como meta. 

Dizem  também que, as lutas trazem inúmeros benefícios ao usuário no que se refere ao desenvolvimento motor, cognitivo e afetivo-social. Destaca-se no aspecto motor, a lateralidade, o controle do tônus muscular, o equilíbrio, a coordenação global, a idéia de tempo e espaço e a noção de corpo; no aspecto cognitivo, a percepção, o raciocínio, a formulação de estratégias e a atenção; e por fim, no aspecto afetivo social, se observa nos alunos alguns aspectos importantes como a reação a determinadas atitudes, a postura social, a perseverança, o respeito e a determinação, além de favorecer a criança a desenvolver o sentido do tato, extravasar e controlar a agressividade, aumentar a responsabilidade, pois ajuda o aluno a cuidar da integridade física do colega.

A presença das lutas nas escolas é pequena, e, quando existe, é ministrada por terceiros e desvinculada da disciplina de educação física, em atividades extracurriculares ou por meio de grupos de treinamento. A literatura mostra duas justificativas apresentadas por professores de educação física para esta restrição da prática de lutas na escola: a primeira é a falta de vivência dos docentes sobre o tema, tanto no cotidiano de vida, como na formação acadêmica; a segunda é que a violência seria intrínseca às lutas, e sua prática estimularia a agressividade nos alunos.

A presença das lutas nas escolas é pequena, e, quando existe, é ministrada por terceiros e desvinculada da disciplina de educação física, em atividades extracurriculares ou por meio de grupos de treinamento.

A literatura mostra duas justificativas apresentadas por professores de educação física para esta restrição da prática de lutas na escola: a primeira é a falta de vivência dos docentes sobre o tema, tanto no cotidiano de vida, como na formação acadêmica; a segunda é que a violência seria intrínseca às lutas, e sua prática estimularia a agressividade nos alunos. Esta segunda justificativa hoje já esta bem defasada visto que na pesquisa base deste texto os professores não apontam positivamente as lutas como desencadeadores de violência.

A matéria poderia tornar-se muito longa e confusa, mas o que gostaria de enfatizar é que Pedagogos e bacharéis em Ed. Física repensem melhor essas situações, desenvolvam mais epsquisas na área e transformem o Brasil o pais das Lutas, das competições e não só o país do Futebol.





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