Proteína
As necessidades protéicas de um atleta são maiores do que as de um indivíduo sedentário, devido ao reparo de lesões induzidas pelo exercício nas fibras musculares, ao uso de pequena quantidade de proteína como fonte de energia durante a atividade e ao ganho de massa magra.
A proteína contribui para o pool energético durante o repouso e o exercício, porém em indivíduos bem alimentados, ela fornece menos do que 5% de energia. Com o aumento da duração do exercício, a proteína contribui com a manutenção de concentrações de glicose através da gliconeogênese no fígado. Deve-se ter atenção com a ingestão de uma elevada quantidade de proteína, já que isso pode comprometer a ingestão de carboidrato, causar desidratação e o excesso de proteína pode ser estocado como tecido adiposo.
A ingestão de 1,2 a 1,5 de proteína/kg de peso corporal/dia é a mais recomendada para atletas em geral.
Lipídio
Apesar de o glicogênio muscular desempenhar papel-chave na produção de energia, a gordura também fornece energia durante o exercício.
A maior parte do substrato lipídico é proveniente dos ácidos graxos livres mobilizados do tecido adiposo. Sua mobilização é mais acentuada durante os exercícios prolongados de intensidade moderada. A ingestão de gordura é essencial, visto que este nutriente fornece ácidos graxos que são necessários para as membranas celulares, pele, hormônios e transporte de vitaminas lipossolúveis.
A recomendação de ingestão deste nutriente é de no máximo 30% do valor energético total da dieta do atleta.
Vitaminas e Minerais
Com o aumento do consumo energético da dieta do atleta pela demanda de seus treinos e competições, é de se esperar que ocorra também aumento do consumo de vitaminas e minerais. Contudo, devido a hábitos alimentares inadequados, muitos atletas não conseguem atingir as necessidades de alguns desses micronutrientes.
Boa leitura
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